Olhem aqui uma resenha bem atrasada! Sério, já li este livro tem algum tempo, mas cadê que conseguia terminar essa resenha?! Cada hora acontecia alguma coisa e ela ficava para depois, até que finalmente consegui concluí-la. :D
Indie Chikcory está sentindo que as coisas não andam bem para seu lado.Sua irmã mais velha, Bibi, que era sua melhor amiga desde sempre, parou de achar graça em suas caretas de peixe, não quer mais passar o tempo ao seu lado e acha graça quando as pessoas caçoam de Indie e, para ajudar, ela perdeu Monty Cola, sua lagosta de estimação de espécie rara. Abatida, Indie decide fazer um pedido às estrelas: ela quer ser uma Indie Chickory melhor.E neste processo ela decide traçar um plano de resgate para Monty e ser uma irmã melhor para Bibi, então começa a trabalhar nos bastidores do teatro em que a irmã atual, na tentativa de se reaproximar dela.Mas lá ela conhece Owen, um garoto maravilhoso que é hostilizado por sua irmã e suas amigas por ser nerd. E Indie tenta manter seu novo amigo em segredo.No entanto, até quando ela vai conseguir fazer isso? E será que é isso mesmo que ela quer?
Sabe aquele clássico drama jovem entre ser você mesmo ou ser quem outra pessoa para agradar terceiros? Pois é, Minha vez de brilhar fala, principalmente, sobre isso. Sobre como às vezes a vida nos prega peças, faz tudo que estava certo se tornar errado e, no meio de tanta confusão, acabamos trocando os pés pelas mãos e nos perdendo de nós mesmos. Parece um tema complexo e difícil, mas geralmente é bem trabalhado nos livros (e filmes), transformado em uma boa comédia com bastante fundamento, sem deixar a leveza e a sutileza de lado, principalmente por, na maioria das vezes, a obra ser destinada aos pré-adolescentes. E geralmente o público se identifica com os personagens (mesmo quando o público em questão já passou da pré-adolescência há um tempinho, como eu), mas desta vez não foi o que aconteceu.
No livro, Indie (que é uma protagonista chata e sem graça que me irritou em boa parte do tempo) perde Monty Cola, sua lagosta de estimação e decide começar uma busca por ela. Super entendi que ela queria o bichinho de volta e torci desesperadamente para que ela a encontrasse, mas não achei muita lógica no modo em que ela decidiu fazer isso (não vou contar qual é, pois seria spoiler), pois realmente é uma coisa fora da realidade... Mas isso não importa muito, afinal o foco é encontrar a lagosta, não é? E neste sentido a autora não pecou. Apesar das inúmeras confusões e trapalhadas em que Indie se envolve, em momento algum ela se esquece de seu intuito inicial. Fiquei feliz com isso, pois já vi acontecer casos em que a autora acaba se perdendo do foco e tudo fica aleatório, com acontecimentos desconexos e ilógicos.
Escrevendo de forma bem simples (um pouco infantil também, mas é totalmente aceitável), a autora rapidamente consegue envolver o leitor (ok, comigo foi um envolvimento bem básico) e te deixar curioso com a próxima página. Nada super empolgante, mas o suficiente para querer continuar a leitura, apesar da protagonista ser uma chata. O livro inteiro tem bastante reviravoltas, algumas coisas meio sem noção e alguns personagens secundários simplesmente odiosos (como a Bibi e suas amigas), mas tudo isso faz parte do gênero do livro, então nada te surpreende, nem mesmo quando a autora coloca elementos mais profundos no enredo, dando a impressão que dará mais complexidade à história, pois a verdade é que ela não dá essa complexidade e essas questões mais profundas acabam ficando meio à margem e não sendo bem trabalhadas, o que é uma pena, pois dariam ótimos fundamentos para tudo.
Quando concluí a leitura de Minha vez de brilhar cheguei à conclusão que por ser um livro jovem, voltado principalmente para crianças e pré-adolescentes, não deixa a desejar. Tenho certeza que as crianças da escola em que trabalho amariam a leitura, colocariam-se no lugar de Indie e achariam muitas semelhanças entre a história e suas vidas... Não aconteceu o mesmo comigo, não consegui compreender Indie perfeitamente (afinal que raios tinha de errado assumir sua amizade com o Owen?) e isso influenciou em minha avaliação final da obra. Mas acho que todo mundo que se interessou, ao menos um pouco, devia ler para tirar as próprias conclusões, afinal o livro é bom, é fofo e agradável, além de ser narrado de forma simples e coerente e meus únicos problema com ele foi a protagonista ser a apatia em pessoa e a autora não ter trabalhado algumas questões que ela mesma implementou na história. :p
No livro, Indie (que é uma protagonista chata e sem graça que me irritou em boa parte do tempo) perde Monty Cola, sua lagosta de estimação e decide começar uma busca por ela. Super entendi que ela queria o bichinho de volta e torci desesperadamente para que ela a encontrasse, mas não achei muita lógica no modo em que ela decidiu fazer isso (não vou contar qual é, pois seria spoiler), pois realmente é uma coisa fora da realidade... Mas isso não importa muito, afinal o foco é encontrar a lagosta, não é? E neste sentido a autora não pecou. Apesar das inúmeras confusões e trapalhadas em que Indie se envolve, em momento algum ela se esquece de seu intuito inicial. Fiquei feliz com isso, pois já vi acontecer casos em que a autora acaba se perdendo do foco e tudo fica aleatório, com acontecimentos desconexos e ilógicos.
Escrevendo de forma bem simples (um pouco infantil também, mas é totalmente aceitável), a autora rapidamente consegue envolver o leitor (ok, comigo foi um envolvimento bem básico) e te deixar curioso com a próxima página. Nada super empolgante, mas o suficiente para querer continuar a leitura, apesar da protagonista ser uma chata. O livro inteiro tem bastante reviravoltas, algumas coisas meio sem noção e alguns personagens secundários simplesmente odiosos (como a Bibi e suas amigas), mas tudo isso faz parte do gênero do livro, então nada te surpreende, nem mesmo quando a autora coloca elementos mais profundos no enredo, dando a impressão que dará mais complexidade à história, pois a verdade é que ela não dá essa complexidade e essas questões mais profundas acabam ficando meio à margem e não sendo bem trabalhadas, o que é uma pena, pois dariam ótimos fundamentos para tudo.
Quando concluí a leitura de Minha vez de brilhar cheguei à conclusão que por ser um livro jovem, voltado principalmente para crianças e pré-adolescentes, não deixa a desejar. Tenho certeza que as crianças da escola em que trabalho amariam a leitura, colocariam-se no lugar de Indie e achariam muitas semelhanças entre a história e suas vidas... Não aconteceu o mesmo comigo, não consegui compreender Indie perfeitamente (afinal que raios tinha de errado assumir sua amizade com o Owen?) e isso influenciou em minha avaliação final da obra. Mas acho que todo mundo que se interessou, ao menos um pouco, devia ler para tirar as próprias conclusões, afinal o livro é bom, é fofo e agradável, além de ser narrado de forma simples e coerente e meus únicos problema com ele foi a protagonista ser a apatia em pessoa e a autora não ter trabalhado algumas questões que ela mesma implementou na história. :p
Eu faço uma truta bocuda, porque é a careta que mais fazia Bibi rir, mas desta vez ela dá um grunhido e olha pela janela. (Pág 08).Título: Minha vez de brilhar.
Autora: Erin E. Moulton.
Editora: #Irado
História: 3/5.
Narrativa: 4/5.